A Era Guardiola
- barcelonabr
- 2 de dez. de 2014
- 4 min de leitura
Pep Guardiola
A era Pep Guardiola Nascido em Santpedor, 18 de janeiro de 1971 começou e passou à maior parte do tempo jogando e treinando o Barcelona
Como jogador: Chegou ao Barcelona com 13 anos, permanecendo nas divisões da base até 1990, quando fez sua estreia no time profissional, contra o Cádiz, Se tornou titular em 1991-92, temporada em que a equipe, então comandada pelo técnico Johan Cruyff, conquistou a Liga dos Campeões e o Campeonato Espanhol, Mais dois títulos espanhóis vieram nas duas temporadas seguintes, tendo o volante permanecido com a titularidade, assim como em 1996-97, quando foi designado capitão da equipe, nas conquistas da Copa do Rei, das Supere Recopa Europeias, já com Bobby Robson como treinador, e com o treinador adjunto José Mourinho.

No final do contrato, já com 31 anos, sem ter conquistado mais títulos nas últimas duas temporadas que passou no Barcelona, Guardiola se despediu do clube catalão para ir jogar na Itália, pelo Brescia.
Fazendo assim 384 jogos e 11 gols
Como treinador: Guardiola iniciou sua carreira de treinador comandando o Barcelona B, no dia 21 de Junho de 2007. Foi campeão da Terceira Divisão, promovendo mais tarde Sergio Busquets, Pedro Rodríguez e Thiago Alcântara
Em maio de 2008 exatamente no dia 08 foi nomeado assim técnico da equipe principal conquistando nada menos que a Copa do Rei, o Campeonato Espanhol, a Supercopa da Espanha, a Liga dos Campeões da UEFA, a Supercopa Europeia e Copa do Mundo de Clubes da FIFA, na mesma temporada, inclusive conquistando diversos prêmios de melhor treinador do ano por revistas e associações de renome superando oponentes como José Mourinho técnico do Real Madrid, maior rival do Barcelona, entre outros
Adepto do Tiki-taka, Guardiola costuma armar suas equipes no 4-3-3 ou no 4-1-4-1. Outras características dos times treinados pelo Guardiola são: utilização do chamado Falso 9, marcação à pressão, altas taxas de posse de bola, obsessão pelo controle da bola e do ritmo do jogo, e constante revezamento no elenco para diminuir a chance de lesão.

Guardiola gosta de usar o esquema 4-1-4-1, quando o adversário apresenta uma defesa bem fechada. Do contrário, com mais espaços, a maneira de jogar passa a ser do 4-3-3, com o “Falso 9”.
Treinando o time com 247 jogos 242 oficiais 175 vitórias 46 empates 21 derrotas 618 gols a favor e 178 contra
5 pontos positivos e negativos da trajetória
Tríplice coroa logo no primeiro ano Pep Guardiola assumiu o comando do Barcelona em junho de 2008 e, logo em sua primeira temporada, conquistou o Campeonato Espanhol, a Copa do Rei e a Liga dos Campeões. O clube havia acabado de vender craques como Ronaldinho e Deco e a aposta na base foi um dos grandes trunfos do treinador.
Aposta nas crias de La MasíaValdés, Piqué, Puyol, Iniesta, Pedro, Sergio Busquets, Thiago Alcântara, Fàbregas e Messi. O que todos eles têm em comum? Foram jogadores revelados pelo próprio Barcelona. Apesar de gastar em contratações (casos de Daniel Alves, Alexis Sanches e David Villa), Guardiola sempre priorizou os talentos criados em La Masía, o centro de formação de jogadores do clube catalão.
Estilo de jogo revolucionário Guardiola implantou no Barcelona uma variação do "futebol total", modelo de jogo revolucionário do Ajax e da seleção holandesa de Johan Cruyff na década de 1970. Com atletas ocupando diversos setores do campo, o estilo preza pela manutenção da posse de bola, passes rápidos e marcação por pressão, o que dificulta a vida dos adversários e hoje é considerado referência por treinadores de todo o mundo.
Real Madrid entra na roda O arquirrival Real Madrid sofreu em pelo menos três oportunidades diante do Barcelona de Guardiola. Em 2008/09, o Barça goleou o Real por 6 a 2 em pleno Santiago Bernabeu. Em 2010/11, o massacre foi no Camp Nou: 5 a 0. Na mesma temporada, os catalães eliminaram os rivais na semifinal da Liga dos Campeões com direito a show de Messi nos 2 a 0 em Madri.
No topo ao lado de Messi, Xavi e Iniesta Sob o comando de Guardiola, Messi foi eleito três vezes o melhor jogador do mundo pela Fifa (e é favorito para o quarto troféu neste ano). Mas tão impressionante quanto isso foi o fato dos meias Xavi e Iniesta terem sido finalistas da Bola de Ouro de 2010 ao lado do astro argentino. No ano seguinte, Guardiola sagrou-se o mais jovem bicampeão da Liga dos Campeões e foi eleito o melhor treinador do mundo.
PONTOS NEGATIVOS
Derrotas para José Mourinho O Barcelona de Guardiola sucumbiu em dois importantes momentos para times dirigidos por José Mourinho. Em 2010, parecido com o que houve com o Chelsea, os catalães não conseguiram furar o bloqueio da Inter de Milão na semifinal da Liga dos Campeões. Na atual temporada, a derrota em casa por 2 a 1 para o Real Madrid praticamente acabou com as chances de título no Espanhol.
Relacionamento com o presidente Quando Sandro Rosell assumiu a presidência do Barcelona, Guardiola já estava no comando do time havia dois anos e, segundo a imprensa espanhola, não foram poucos os atritos entre os dois. Apesar de Rosell ter chamado Guardiola de melhor técnico da história do clube, os problemas foram desde negociações que desagradaram ao treinador a tentativas de renovação. Até a nomeação de Johan Cruyff como presidente de honra do clube foi motivo de desavença.
Desgaste com estrelas do time Recentemente, o zagueiro Pique vem desmentindo um possível desentendimento com Guardiola. Mas é fato que o treinador teve problemas com outros atletas que passaram pelo elenco catalão. São os casos de Ibrahimovic, Samuel Eto'o, Yaya Touré e o jovem Bojan, que deixaram o clube após alegarem ser impossível se comunicar com o técnico.
Única queda em finais Foi diante do Real Madrid de José Mourinho o único revés sofrido pelo Barcelona de Guardiola em uma final de campeonato. Em 2011, o time comandado pelo português venceu por 1 a 0 com gol de Cristiano Ronaldo na prorrogação e interrompeu série de fracassos recentes diante do rival.
Tropeços bobos no Campeonato Espanhol A campanha no Espanhol é ótima e são quase 30 pontos a mais que o terceiro colocado, mas alguns tropeços bobos impediram o Barcelona de lutar pelo tetracampeonato. Empates contra Real Sociedad, Athletic de Bilbao e Espanyol e derrotas para Getafe e Osasuna atrapalharam o time nesta temporada.
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